quinta-feira, julho 20, 2006

no tribunal

outro dia fui assistir a uns julgamentos, em virtude de um trabalho que tinha de escrever sobre os mesmos.
a juíza (uma senhora juíza) fazia umas perguntas ao arguido, acusado de ter uma máquina de jogo ilegal no seu café.

- então mas o senhor é funcionário do café ou é dono?

- shôdôtôra, eu sou funcionário, a minha mulher é que é a dona, a gerente, pronts.

- então e o senhor deixou que lá pusessem a máquina?

- eu sim, eu não sabia que era ilegal...

- então mas o senhor não teve de pedir autorização à sua mulher para lá porem a máquina, visto que é ela a gerente?

- oh shôdôtôra...a minha mulher pode ser gerente...mas eu sou marido.

a juíza fez uma cara tal, que eu levantei-me e fui-me embora.
não valia a pena ficar até ao fim... a sentença foi dada com aquele olhar.

3 comentários:

  1. lol

    Não se chamava Lelo ou coisa do género?

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  2. Deviam por todos os machistas chauvinistas a provarem do seu próprio veneno... mas mostrarem-lhe que é isso que estão a comer, para se aperceberem!

    Infelizmente há muita gentinha discriminada (por ser pobre, rico, do norte, do sul, etc) e mesmo assim, queixando-se de o serem, não deixa de aplicar o mesmo princípio discriminador às respectivas esposas e filhas, como é o caso do exemplo dado.

    Há muita burrice neste mundo ainda...

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  3. E as feministas chauvinistas? São boa gente?

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